SOU moradora da Cidade de Deus, mais de 40 anos vim para cá em 1966 morava no morro do engenho da rainha, logo na primeira enchente que arrasou com o rio de Janeiro, estávamos morando em escola publica, minha casa caiu, fomos jogados aqui na cdd misturados com outras favelas e comando de tráficos então era so confusao, brigas ,mortes constantes. A CDD estava em costruçao´por isso não tinha infra intrutura por ser uma das sobreviventes das enchentes, do trafico das balas perdidas e das drogas sobrevivi as drogas fui dependente quimica ... hoje livre, curiosa em saber quem construiu a CDD pois cada dia chegava mais gente as pessoas gostava de morar aqui, passei a entrevistar moradores de vários lugares de onde vieram: maracana, vila Isabel, praia do pinto... quando derrepente em minhas pesquisas descobrir o chefe dos arquitetos que construiram A CDD e morava no grajau liguei para sua casa e ele me convidou para tomar café e que contaria a verdadeira historia da CDD fui ... gravei uma entrevista para registro histórico que assim que tiver tempo colocarei aqui.
Em minha ultima visita em sua casa ele me deu um texto que ele chama de testemunho
que coloquei aqui para todos possa saber mais deste lugar que ja virou cinema, teatro e também muitas poesias.
pesquisa de: ROSALINA BRITO
CIDADE DE DEUS - SUA ORIGEM E EVOLUÇÃO
PRELIMINARES - Depois de quase meio século de sua criação, a Cidade de Deus ainda é confundida com a falsa imagem de uma favela e não de um bairro inserido na malha urbana do contexto da cidade do Rio de Janeiro.
Para corrigir definitivamente essa distorção e dirimir a grande injustiça que se faz com seus moradores, há mais de duas décadas, pelos noticiários que retratam as ocorrências da criminalidade em nossa cidade e, acentuada pela apresentação do filme “Cidade de Deus”, em 2002, filme este de grande repercussão Nacional e Internacional, que estigmatizou de forma quase que irreversível sua população constituída de pessoas humildes e trabalhadoras. Nesta oportunidade em que as autoridades Federais, Estaduais e Municipais, finalmente estão voltadas a darem apoio ao desenvolvimento daquela Comunidade, sinto-me na obrigação de dar meu testemunho, desta vez por escrito, sobre a verdadeira historia de como, quando e porquê a “Cidade de Deus”foi idealizada e construída.
Na condição de chefe da equipe de arquitetos que projetou o novo bairro em 1964 (Chefe da Seção de projetos da COHAB GB - Companhia de habitação Popular do Estado da Guanabara, responsável pela execução do arrojado Programa Habitacional do Estado.
CONJUNTURA DA ÈPOCA 1964 - A cidade do Rio de Janeiro nesse período, vivia uma grande transformação político-institucional, não só provocada pela transferência da capital do País para Brasília no inicio da década de 60 mas, sobretudo pela arrojada administração, que vinha sendo desenvolvida, em todos os setores da vida da cidade, pelo então Governador Carlos Lacerda, jornalista e político, cujas idéias tinham grande repercussão nacional.
Ao longo de tantos anos como capital do País, o Rio de Janeiro vinha sofrendo um acentuado crescimento populacional, ocasionado sobretudo pela imigração de famílias que se transferiam de todas as partes do Brasil, em busca de empregos e melhores condições de vida. As Instituições responsáveis da época, não foram capazes de dotar a cidade da infra-estruturar necessária para absorver esse grande afluxo populacional, acarretando entre outros problemas uma agressiva e irregular ocupação do solo urbano, sobretudo das encostas e das áreas devolutas ao longo das margens dos rios e dos corredores de transportes coletivos. Foram sendo construídas milhares de sub-haitações, que se transformaram em aglomerados urbanos, sem a mínima condição de saneamento básico e serviços urbanos , denominados na linguagem popular de favelas. Esse quadro adverso, acrescido à outras deficiências dos serviços e equipamentos urbanos, passou a se constituir numa das maiores reivindicações da população junto ao Governo do Estado, levando seu titular a atacar os referidos problemas com seriedade e determinação, criando entre outras instituições, a CODESCO para tratar das favelas suscetíveis de urbanização e a COHAB GB, para a construção de núcleos habitacionais de interesse social, capazes de abrigar as famílias carentes de teto, sobretudo aquelas, que seriam retiradas das áreas selecionadas para serem desocupadas. Assim, por decreto publicado em dezembro de 1962, com a criação da Companhia de Habitação Popular do estado da Guanabara (COHAB GB), foi possível deflagrar intenso Programa de produção de casas populares, que se iniciara pela construção da Vila Aliança, em Bangu, através da Fundação Leão XIII.
SURGIMENTO DA CIDADE DE DEUS –
Era o segundo semestre do ano de 1964, quando fomos surpreendidos, com a visita da então Secretária de Estado de Serviços Sociais, Professora Sandra Cavalcante, a quem estava subordinado todo o Programa Habitacional do Estado; ela fez um elogio à nossa Equipe Técnica pelo sucesso já alcançado com a construção dos núcleos de Vila Aliança, em Bangu com 2187 casas; de Vila Kennedy, em Senador Camará, com 4751 e da Vila Esperança, em Vigário Geral, com 464, totalizando 7402 unidades, nos dois primeiros anos de desenvolvimento do Programa; a cargo da Cohab GB, ela disse: “Eu vim aqui não só para elogiar e agradecer mas também para vos fazer um desafio de grande alcance: “Planejarem um novo bairro em terreno situado entre o Largo da Freguesia e a Barra da Tijuca, que irá funcionar como fonte de mão de obra e prestação de serviços para o desenvolvimento da Barra, bairro de classe A , que se desenvolvia ao longo da faixa litorânea; quero que utilizem toda a criatividade e experiência adquirida nos primeiros núcleos para projetarem um bairro moderno que contenha todos os serviços e equipamentos urbanos necessários para permitir educar e desenvolver uma comunidade capaz da auto gestão e, de um progressivo crescimento social, de modo a transformá-lo em projeto modelo para todo o Programa Habitacional e, o chamaremos de CIDADE DE DEUS”. O desafio foi aceito com entusiasmo pela nossa equipe, que se mobilizou e, apresentou em poucos meses um projeto urbanístico totalmente inovador, com a adoção do conceito de “unidade quadra”, que se diferenciava dos padrões dos loteamentos adotados até então na cidade. O projeto foi aprovado em dezembro de 1964 e, as obras de terraplanagem, iniciadas em fevereiro de 1965.
CARACTERÍSTICAS DO PROJETO URBANÍSTICO - O projeto urbanístico foi implantado sobre um terreno de 70,14ha, prevendo um total de 3053 habitações e, todos os serviços e equipamentos urbanos necessários, dividido em duas glebas, sendo a primeira gleba limita pela Estrada Edgar Werneck e pela margem direita do Rio Grande, com 2492 unidades e a segunda gleba com 561 casas situada na margem direita do mesmo rio. As obras se iniciaram pela primeira gleba tendo em vista que o acesso à segunda gleba dependia da construção de uma ponte sobre o referido rio, com 26m de vão livre. A concepção do projeto, partiu da premissa de abrigar uma população que seria preparada para uma mudança social, através da implantação de uma vida comunitária, em que cada cidadão atuasse visando o bem comum; para tal fim e considerando as dimensões do núcleo, foi criada uma unidade quadra com dimensão de 2ha, com 144 casas, duas áreas de convívio e lazer, vias internas de pedestres e vias periféricas para veículos, que justapostas uma com as outras formavam o grande núcleo onde, os Programas do Serviço Social do Estado, pudesse ser implantado com mais facilidade e progressivamente, de maneira a permitir um maior controle e um mais eficaz desenvolvimento da comunidade. Para corroborar para a perfeita consecução dos objetivos do projeto, foi previsto um sistema viário todo pavimentado e provido dos serviços de infra-estruturar urbana de água, esgoto sanitário, pluvial, luz e iluminação pública, bem como centros comunitários contendo equipamentos urbanos como cinema, mercado, creche , jardim de infância, escolas, praças de esportes e de lazer, indispensáveis á integração da comunidade.
Quanto ao projeto arquitetônico, foram adotadas casas evolutivas de um, dois e três quartos, já testadas nos núcleos anteriores e, nas vias principais, casas duplex e residências mista para permitir aos pequenos comerciantes morarem em cima do próprio comercio. No que se refere à infra-estruturar urbana, foram engajadas todas as Companhias de Estado, como a Cedag, a Copeg, a Ligth o DES, a secretaria da Educação e a de Saúde; toda essa mobilização, garante ria sem dúvida a concretização de formar um núcleo moderno e funcional, que se consagraria como modelo do Programa Habitacional.
A CONSTRUÇÂO –Aprovados os projetos e realizadas as devidas licitações, em fevereiro de
1965, iniciaram-se as obras, começando pela terraplanagem e logo a seguir pela construção de 1500 casas da primeira gleba, cujo cronograma, seguiu célere, até janeiro de 1966 quando assumiu o Governo do Estado, o novo Governador eleito Negrão de Lima que no dia 20 de janeiro , se viu na contingência de dar conta das conseqüências de uma das maiores catástrofes de que a Cidade já sofrera em sua história, com chuvas intensas, que desabrigaram milhares de famílias, colocadas de imediato em escolas, no estádio do maracanã e, em vila Kennedy; nessa oportunidade a Cidade de Deus encontrava-se em plena construção com 1500 casas, das quais 1200 já se encontravam quase prontas porém, sem as devidas obras de infra-estrutura. Estudos emergenciais e com a ajuda financeira da Aliança para o Progresso, construiu-se baterias de banheiros coletivos e vagões de ocupação transitória , denominadas de Triagens que , em março de 1966, em condições precaríssimas, permitiram iniciar a transferência das famílias flageladas para aquelas casas inacabadas .
Muitas vezes se pergunta quando surgiu ou foi inaugurada a Cidade de Deus? A Comunidade poderia adotar uma das seguintes datas:
20 de dezembro de 1964, quando da aprovação do projeto;
01 de fevereiro de 1965, quando iniciaram-se as primeiras obras;
20 de janeiro de 1966, quando da ocorrência das fortes Chuvas;
01 de março de 1966, quando se iniciou emergencialmente a ocupação.
Após a primeira ocupação, as obras seguiram célere para sua conclusão e ainda ao longo dos anos foram adquirida novas áreas, onde foram construidas mais casas e apartamentos, duplicando o número de habitaçõe e ainda a Prefeitura negligenciou a formação de pequenas favelas que se formaram nos vários terrenos limítrofes e periféricos, sufocando a comunidade, fazendo proliferar o tráfego de droga, a insegurança, os tiroteios e toda a degradação que conhecemos, que levaram a confundir a Cidade de Deus como favela .
Arq .Giuseppe Badolato – Abril 2011
- 1964 fundada a cdd
- 1994 outra enchente
- 2002 filme da cdd com fernado meirelis
- 2003 comite da cdd
- 2009 upp
- 2011 Obama visita cdd
Entrevista com Giuseppe
Badolato
Rosalina: Em que ano o senhor chegou ao Rio de Janeiro?
Giuseppe: Em 1948. Eu tinha 13 anos, meu país estava em guerra e encontrei aqui no Brasil muito carinho das pessoas. Comecei aqui a trabalhar como alfaiate para pagar a faculdade.
Rosalina: De lá pra cá, o senhor acha que houve uma mudança pra pior?
Giuseppe: O Rio de Janeiro não estava preparado para receber pessoas de todos os estados em tão pouco tempo. Faltou infraestrutura, como aconteceu na Cidade de Deus.
Rosalina: O senhor foi chefe de uma equipe de arquitetos que planejou a Cidade de Deus, certo?
Giuseppe: É verdade. Um amigo vizinho que era arquiteto do estado me falou sobre um concurso para jovens arquitetos trabalharem em uma nova companhia de habitação – formou-se daí, então, uma equipe de arquitetos. Trabalhei nessa época com Negrão de Lima e Carlos Lacerda.
Giuseppe: Fiz o concurso e passei em primeiro lugar. Eu estava acostumado a viver em lugares muito apertados por causa da guerra em meu país (Itália), então foi fácil. Planejei até os embriões, que eram as triagens (ou vagões, como chamam hoje). Era provisório até todas as casas ficarem prontas.
Rosalina: Vamos tirar dúvidas: tem gente que diz que veio morar na Cidade de Deus em 1964, outros dizem que vieram já em 1960 ou só em 1966. afinal, em que ano nasceu a CDD?
Giuseppe: O projeto foi concebido em 1964, a construção começou em 1965 e, por causa de enchente de 1966 – quando ainda não estava tudo pronto – veio gente da Praia do Pinto, Inhaúma, Vila Isabel, Maracanã, Caxias etc..
Rosalina: A Cidade de Deus não foi construída para os desabrigados. Pra quem foi, então?
Giuseppe: Era um projeto de urbanismo do BNH (Banco Nacional de Habitação) para pessoas de baixa renda, que teriam casa própria pagando 10% de seu salário.e que daria mao de obra, prestação de serviços para a Barra da tijuca que estava em desenvolvimento.
Rosalina: O senhor ficou decepcionado com o que aconteceu com o seu projeto?
Giuseppe: Levei um choque quando vi a Cidade de Deus abandonada pelo poder público, que deveria continuar investindo em infraestrutura – a CDD não foi projetada para receber tanta gente.
Giuseppe: Foi uma crueldade, mas, ao mesmo tempo, uma realidade. Prejudicou muita gente, ofendeu os moradores – o filme degradou a imagem dos moradores.
Rosalina: O senhor planejou mais algum projeto? O que mais o senhor construiu?
Giuseppe: Foram vários projetos: Vila Aliança, Vila Esperança, Vila Kennedy, Cidade Alta, Cezarão, entre outros.
Rosalina: Gostaria de parabenizar o senhor pelo projeto, que abrigou muita gente no momento certo.
Giuseppe: Quero deixar aqui um desafio para todas as instituições que trabalham na CDD – e que agora têm um Portal de comunicação: cobrem do poder público tudo a que têm direito, coloquem a boca no trombone.
SOBREVIVENTE DAS ENCHENTES
http://www.youtube.com/watch?v=Myih_J81EvE&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=ovpn0R78De0
http://www.youtube.com/watch?v=QmkjEYosivI
veja mais videos aqui
http://www.youtube.com/watch?v=OqZvClRBFGU
PORTAL COMUNITARIO DA CIDADE DE DEUS
"Após um ano de reuniões para estudar como seria um Portal que reunisse várias instituições da Cidade de Deus, foi inaugurado no dia 18 de Abril de 2009, em evento realizado na Igreja Anglicana, reunindo aproximadamente 150 pessoas, o Portal Comunitário Cidade de Deus."
"Várias instituições e parceiros foram convidados. O Sr. Giuseppe Badolatto,a convite de Rosalina Brito foi chefe da equipe de arquitetos da COHAB na década de 60 e 70, que planejou a Cidade de Deus também esteve presente. Ele contou que o projeto do bairro era inovador, pois buscava uma integração da comunidade: contava com uma praça para cada 70 casas, cinema, escolas, posto de saúde e assistência social. O projeto foi previsto para 15 mil moradores, mas foi em grande parte deturpado. Muitas praças foram usadas para residência e a proposta de integração não ocorreu por falta de uma política pública voltada para atender as necessidades básicas da população".
http://www.cidadededeus.org.br:8080/cdd
JORNAL: A NOTICIA POR QUEM VIVE
Editorial
Por Marília Gonçalves e Celso Alexandre Souza de Alvear
Este jornal realizado pelo Núcleo de Solidariedade Técnica da UFRJ (SOLTEC/UFRJ) em parceria com o Portal Comunitárioda Cidade de Deus. (http://www.cidadededeus.org.br/), pensarmos juntos como seria produzircomunicação pelos próprios moradores da comunidade.a ideia era ter mais moradores enviando matérias para o Portal ,que é aberto a contribuições de toda comunidade.Para esse curso, convidamos pessoas que estudam ou praticam comunicação comunitária,como Claudia Santiago e VitoGianotti (do Núcleo Piratiningade Comunicação), Gizele Martins (do jornal O Cidadão,do Complexo da Maré) Ref letimos como a grande mídia
televisão, os grandes jornais e revistas etc.) tem uma visão preconceituosa das comunidades pobres e como não conhecem realmente o que acontece dentro dessas comunidades
Por isso, só noticiam as coisas ruins, a violência, os problemas, não mostram a superação de seus moradores, o movimento cultural que surge dessas comunidades (o samba,o funk, a danças, as artes, as poesias e muito mais) sem deixar de apresentar alguns problemas, mas a partir
da visão dos próprios moradores.Discutimos e apresentamos questões amplas (como a saúde,a arte, os idosos, os jovens,a qualif icação prof issional etc) é importante destacarque esse jornal é o trabalho
f inal do curso, em que seus alunos se juntaram em grupos e foram fazer entrevistas e matérias, a partir de temas
debatidos em sala de aula, buscando patrocinadores, contribuindo com matérias, poesias, fotos.
Contato: anoticiaporquemvive@googlegroups.com
EDIÇÃO: Ana Lúcia, Ariana Apolinário, Celso Alexandre Souza de Alvear, Cilene Vieira, Dara Bandeira,
Dayse Vieira, Felipe Brum, Joana da Conceição Campos, João Carlos Souza, José Alberto,
Julcinara Vilela, Landerson Soares, Leila Martiniano, Maria Angélica Ponciano, Marília Gonçalves,
Mônica Rocha, Rita de Cássia, ROSALINA BRITO, Valéria Barbosa da Silva
Revisão de textos: Marília Gonçalves, Elis de Aquino e Renata da Silva Melo;
CASAS DO JARDIM DO AMANHÃ
vejam o que esta acontecendo com as casas que foram entregue para moradores de cdd,
materia feita pelos meus amigos parceiros do RJTV Ricardo e Viviane.
fotos de rosalinabrito
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grupo de teatro Provocação- em solidariedade faz manifesto em homenagem aos bombeiros presos
O movimento grevista ganhou ontem reforço na luta pela anistia dos 439 bombeiros presos, que vem recebendo cada vez mais a solidariedade da população carioca ,a indignação veio da comunidade Cidade de Deus com o grupo de teatro PROVOCAÇÃO, os mesmo que fizeram o manifesto com a frase “YES, WE ALSO CAN! “ celebrando a arte na visita do presidente OBAMA na CDD. A companhia de teatro PROVOCACÃO aproveitou o momento que ROCK IN RIO estava fazendo abertura do festival na CDD, o grupo se reuniram pintaram a cara de branco e com cartazes vermelhos na mão com o numero 193 davam sua contribuição aos bombeiros , e com gritos de “LIBERDADE” entoados em um mesmo tom que também diziam “ROCK IN RIO sem bombeiro não rola”.
18 de junho 2011
FIOCRUZ PRA VOCÊ
O laboratorio farmanguinhos em parceria com a fiocruz realizam todos o anos eventos para vacinação, hoje foi diferente, com apresentação do novo grupos de teatro, danças, poesias e cronicas com atores do projeto ponto de cultura na qual eu sou participante ( poesias ,cronicas).
Esteve no local varias instituições prestando seviços para a comunidade como : cpf, carteira de trabalho, indentidade,saúde, justiça , higiene bucal, inf. de serviços: como economizar luz, animais peçonhentos, reciclar etc... e muitos brinquedos , pula pula , escorrego, exibição de cachorros ensinados que fizeram muito sussesso com as crianças, foi bom para as criançadas ,pois depois de levar uma agulhada tiveram muita diversao como recompença e assim desde cedo aprendendo que vacinar e preciso. parabéns para as coodenadoras Magali, e Juliana foi uma bonita festa!
mais sobre Cidade de Deus
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO PAI ETERNO.
A Paróquia Pai Eterno e São José, foi fundada em 1968 pelo então pároco, Padre Júlio Grooten, missionário do Sagrado Coração. Homem de muita fé e determinação fez história na Cidade de Deus e deixou sua marca na paróquia, até hoje conhecida como a “Igreja do Padre Júlio”, trabalhando para a promoção social dos moradores da Cidade de Deus, independente de confissão religiosa ou qualquer tipo de preconceito e discriminação. Os sucessores do padre Júlio Grooten tem procurado consolidar as ações de promoção sócio-cultural nesta região, voltadas para a inclusão, exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Hoje, reunidas no espaço da Casa de Cultura Cidade de Deus.
Ligada à Paróquia Pai Eterno e São José, com espaço físico independente, a Casa de Cultura Cidade de Deus é criada em 2009, situada à Rua Jessé, nº 84, Cidade de Deus, Jacarepaguá – Rio de Janeiro, para ser um espaço educativo e cultural que valoriza e promove a cultura e a expressão artística local, através de cursos de qualificação e geração de renda, oficinas de arte nas suas várias modalidades: mostras e feiras, rodas de leitura e de contadores de história... A filosofia da Casa de Cultura Cidade de Deus compreende a arte e a cultura como elementos fundamentais na construção da identidade de cada povo, na formação de valores éticos, na busca de soluções criativas para seus problemas, na criação de relações pautadas na solidariedade e em uma cultura de vida e de paz.
A Cidade de Deus é uma área de Jacarepaguá com aproximadamente 70.000 habitantes. O espaço da Casa de Cultura é uma resposta à carência de espaços culturais na Cidade de Deus, à dificuldade de acesso das pessoas dessa comunidade a políticas públicas de saúde, educação e cultura de qualidade. A Feira da Saúde, que em 2011 completa a sua VII edição, pretende ser mais uma resposta propositiva às raízes de uma cultura de violência que tanto fez parte do cotidiano da Cidade de Deus, que hoje, começa a tomar novos contornos. Na sua VII edição, o tema Saúde e Meio Ambiente busca abordar a questão da saúde de uma forma mais ampla articulando saúde enquanto qualidade de vida humana em todas as suas dimensões, incluída aí a responsabilidade social de cada indivíduo com a saúde do planeta.
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Foi inaugurado o restaurante popular da cidade de deus com cafe da manha a 0,35 centavos e almoço com cardapio variado a 1,00 real
Sergio Cabral quando chegou,abraçou as idosas que esperava por ele
sentou-se junto com a comunidade e almoçou a mesma refeição,deu entrevista e relatou a escola de ensino medio que sera na (FIA)predio desativado.
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meu amigo Daniel ja grafitamos muito por ai pelas esquinas e vielas da CDD
hoje se tornou um artista plastico ,
Giuseppe da entrevista para RJTV
http://g1.globo.com/videos/rio-de-janeiro/v/moradores-das-triagens-na-cidade-de-deus-vivem-
precariamente/1669059/#/RJTV